Hoje, 24 horas por dia, vivemos imersos em um mundo de códigos visuais que influenciam a maioria das nossas decisões sem sequer nos darmos conta. A ciência do comportamento trata esse novo fenônemo chamado “realidade misturada”.
Os códigos utilizados por essa comunicação silenciosa, de inconsciente coletivo e nos habilita para reconhecimento
de um produto imediato de um produto, uma empresa e o universo
em que atua.
Ao relacionarmos estes fenômenos a revolução do marketing 3.0 em uma era dos consumidores altamente conscientes coadulamos forças que estão definindo o novo marketing centrado no ser humano, que não diassociam os comportamentos de compra aos dispositivos inconscientes que tais códigos nos remetem no impulso das preferências.
Quero dizer: observando as mutações do marketing, seja centrado no produto, como na Revolução industrial até o advento da tecnologia da informação, o consumidor perpetuou sua condição e status, confirmando tendências cada vez mais preementes deste fenônemo de comportamentos:
• o produto físico faz a diferença fundamental, não a marca;
• produtos similares são vistos de forma diferente
devido a um vínculo emocional
• a corporação por trás da marca, é de fato, a marca, sem distinção pela filosofia da organização em que os funcionários são embaixadores.
• a marca é mais forte que as dimensões físicas do produto. O consumidor fixa-se mais na marca que nas histórias, leia-se Brand Selling Proposition;
• ou tornando enfim ao tempo de hoje, as marcas pertencentes cada vez mais aos consumidores, digo, Individualized Selling Proposition design.
Misturando esta coisa, observamos tendências cada vez mais perpendiculares em alguns nichos de consumo, particularmente no varejo, confirmando ainda mais as tendências modernas do consumo, sua evolução dos canais e suas variações comportamentais.
Ouso dizer que a despeito deste emblóglio, ao nível do consumo de massa, denotamos elementos impulsionadores desta condição ao varejo moderno,marcadamente análogo a um atendimento incrivelmente diferente do usual fomentados pela releitura das relações presentes na sustentabilidade, pelo uso das redes socaiis, da racionalização do sortimento e o foco no cliente, na cultura e liderança.
Deste modo o VAREJO vive sua própria expansão do mercado, amplia suas tendências multicanais e se estabelece definitivamente nesta conexão B2N (business to network), onde os shoppers estão muito mais antenados e adeptos do insconciente coletivo que a marca estabelece nesta integração de suas relações.
Diástole deste efeito, cabe ao entendimento do VALOR um numerário de proposições e benefícios desta REVOLUÇÃO e dos códigos que baseia-se na confiabilidade, dos atributos tangíveis, funcionais, sua reputação, relacionamento e imagem que movem esta união de escolhas.
Nos tornamos assim, reféns desta miscelânea de valores e atribuições do consumo, onde a escolha e a preferência por alguma marca, nada mais é que, uma condição estabelecida pelo poder do fabricante e que é inerente a nossa vocação pela compra.