De uma maneira inatacável ainda somos muito atracados às estruturas físicas do que ao universo incorpóreo proposto pelo mundo online. E nada mais mineiro do que isto! Entretanto, exemplos recentes mostram que, cada vez mais, estamos trocando o físico por aquilo que não se pode tocar. Esse desimpedimento e conveniência no atendimento são os fatores que levam os consumidores a escolher esse canal para realizar suas compras. A despeito desta lógica, empresários mineiros já estão convencidos que talvez um dos grandes benefícios de se investir em um E-commerce é a possibilidade de se ter uma loja aberta 24 horas por dia e sete dias por semana, permitindo o atendimento de clientes em um gigantesco universo geográfico.
Contudo, isto também gera outras variáveis. Como exemplo, podemos destacar a simples questão de não poder estar com os produtos em tempo real gerando desconfiança nessa promissora relação: e experiências com call centers são quase sempre desastrosas, sabemos.
Estamos em um momento de afirmação e aprimoramento dos canais de vendas online: melhorias na infraestrutura permitem o aumento – tanto de e-consumidores, quanto de novos varejistas – deixando o mercado mais dinâmico. Além disso, tendências indicam que o e-commerce brasileiro está passando por uma fase de alta tangibilidade, ou seja, consumidores cada vez mais alinhados com a ligação entre o físico e virtual (multicanal). É o caso das compras realizadas por dispositivos mobile (tecnologias como o Near Field, de comunicação de aproximação), que vêm tendo vantagem sobre o varejo tradicional. Tais tecnologias estão cada vez mais presente (hoje possui 2,5% do faturamento online) marcando definitivamente sua condição market place.
Trata-se de um momento com forte impulso de vendas, possibilitando movimentações em praticamente toda cadeia do mercado – do e-B2C até o e-B2B, envolvendo toda a operação e estabelecendo novos procedimentos e ganhando mais mercado.
Neste cenário, players em diversos segmentos começam a ter um olhar diferenciado para o canal online e buscam potencializar projetos full e-commercepara seus negócios. Fica evidente que a primeira grande dificuldade é a falta de planejamento. Mesmo já possuindo um varejo físico, a abertura de uma loja eletrônica deve ser considerada como um “novo negócio”, e como todo novo negócio merece muita atenção.
Mas, o principal ponto a se compreender sobre este novo momento do e-commerce é: o modelo de negócios, as estratégias e a gestão são pontos mais relevantes que a própria tecnologia utilizada para realizar as vendas no mundo digital.
Sergio Miranda, MBA em Gestão Estratégica e planner da agência Nicoli Comunicação e Design.
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